Afeição, estima, dedicação recíproca entre pessoas do mesmo sexo ou de sexo diferente: laços de amizade.
Sim, eu me dei ao trabalho de pesquisar no dicionário a palavra que denomina o que é pra mim o sentimento mais importante. O problema dos dicionários é que eles dificultam demais as coisas, usam palavras que me deixam confusa.
Amizade é uma coisa tão complexa, mas tão simples. É uma companhia. É a confiança. Vou tentar simplificar: a amizade é a fidelidade e a traição, ambas para serem usadas no momento certo. São dias e madrugadas. São pessoas, são sorrisos. São lembranças, são abraços. São carinhos, são olhares. É a sinceridade sem falsidade. São brincadeiras e momentos bons. É tudo de mais gostoso batido no liquidificador e servido em doses exageradas.
Amizade é como um doce, quando tirado de uma criança, traumatiza. É difícil de explicar, mas fácil de se alegrar.
A pessoa pode ter tudo, mas sem amizade e amor, não tem nada. Não sou boa pra falar dessas coisas, não sou sentimental. Talvez até seja, mas faço do tipo durona.
Ir ao cinema não teria graça sem você. As livrarias estariam cheias de histórias, e eu estaria vazia. Sem você, sem eles, sem a amizade, eu não seria nada. Até por que, ainda não sei quem sou.
A amizade deveria ser um feriado, para podermos celebra-la todos os dias. Mas não me importa nada disso, porque nos feriados eu viajo. E o pra celebrar a amizade, eu preciso de você.
Preciso de alguém que me entenda e me contrarie. Que tenha a voz péssima igual a minha, mas que cante comigo. De alguém que ainda se importa, por que quando eu olho pela janela, o mundo não é amigável igual a você. Eu consigo ver humanos, mas nenhuma humanidade.
Só precisava escrever este texto. Talvez depois de lê-lo, reler e postar eu entenda. Entenda que os anos vão passar, que as paixões não vão durar, e que tudo o que eu sou, não vou mais ser. Mas que as lembranças vão ficar, e eu não vou te esquecer.